"Nestes dias de dificuldades econômicas e de tensões
internacionais, é fácil tornar-se pessimista a respeito do futuro de nosso
mundo. Os filmes contemporâneos e os programas de televisão, ao descreverem o
colapso econômico ou o holocausto nuclear, refletem a crescente incerteza e
apreensão com as quais muitas pessoas veem os anos vindouros. O que torna essas
visões das coisas futuras tão assustadoras é que, em nossa época, elas não mais
parecem cenários impossíveis e sim coisas que poderiam muito bem ocorrer se
algumas das tendências seguissem seu andamento lógico.
Então, o que devemos fazer? Iremos como faz o
avestruz, ignorar os sinais dos tempos, continuando ‘com os negócios como de
costume’, esperando que todas essas condições ameaçadoras desapareçam se as
ignorarmos? Começaremos, em vez disso, a imediatamente construir um abrigo
antibombas, ou a estocar alimento e armas para nos defendermos de nossos
vizinhos gananciosos?
Pessoalmente, nada faz acreditar que qualquer dessas
coisas seja um desdobramento satisfatório. Ambas são maneiras de evitar a
responsabilidade e de recusar a enfrentar o fato de que nós mesmos é que somos
a fonte da maioria dos nossos problemas. Recusamo-nos a agir como adultos com
plena responsabilidade por nossas ações. Agimos impulsiva e estouvadamente, sem
preocupação com as consequências futuras. Como resultado, criamos um mundo que,
em muitos aspectos, não é apropriado par se viver. Não é culpa de ninguém senão
de nós mesmos, e a nós compete reparar a situação. Cada um de nós contribuiu
para o problema e cada um de nós tem a responsabilidade para consigo mesmo e
para com os outros de ajudar na solução. (...)"
(W. D. Mcdavid -
Revista Theosophia – Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - Anos 103, Jan/Fev/Março
de 2014 - p. 38)
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