"Violência e não violência originam-se na mente. Gerar
uma mente não violenta nos assegura um modo de seguir em frente com esperança.
Depende de cada indivíduo responder aos outros com violência ou não.
A violência tem extensões sutis, no pensamento, na
fala e nas intenções. Podemos atuar sobre isso imediatamente, para efetuar
mudanças na sociedade e em nós mesmos. Logicamente não podemos condenar atos de
violência praticados por aqueles que achamos ser nossos ‘inimigos’, por um
lado, e tentar justificar atos de violência dos nossos ‘amigos’, por outro.
Toda violência causa dano. Devemos trabalhar para remediar as causas da
violência, como a indiferença, o ódio, a intolerância religiosa e cultural, o
nacionalismo estreito, a degradação ambiental e as disparidades econômicas. O
papel individual é de vital importância, ao dar pequenos passos rumo à
construção da paz. (...)
Reduzir a violência na mente pode ser uma tarefa
difícil, que requer coragem e determinação. Desenvolver uma mente não violenta
é parte de um fluxo incessante, reflete uma tradição ininterrupta de quatro mil
anos de história.
Quando começamos esse processo, podemos ver benefícios
individuais imediatos. Tornamo-nos pessoas mais felizes, mais relaxadas;
montanhas de frustração e sofrimento começam a se transformar em montículos. As
pessoas com quem interagimos também começam a sentir benefícios. Como disse
Mahatma Gandhi, ‘devemos ser a mudança que queremos ver, e não as trevas que
desejamos deixar para trás.’"
(Anna Alomes - A
opção pela não violência - Revista Sophia, Ano 5, nº 18 – Pub. da Ed. Teosófica
- p. 7)
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