OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


segunda-feira, 7 de abril de 2014

KARMA: A LEI INVIOLÁVEL

"Sendo o Karma uma lei Divina e, portanto, justa e perfeita, ela é inviolável. Não pode ser burlada, como acontece com as leis humanas. É uma lei neutra, mantendo todos nivelados perante a justiça divina, em sintonia com seu estágio evolutivo.

Nenhum ser humano recebe mais, ou menos, do que merece. O que pode acontecer é o indivíduo introduzir novos fatores, intensificando, atenuando ou, até mesmo, neutralizando os efeitos da lei. Isso não quer dizer violação, mas sobretudo que, no contexto dessa lei, novas forças foram introduzidas.

Exemplo: uma pessoa rouba uma quantia ‘x’ de outra, e com o passar do tempo arrepende-se e devolve esse mesmo valor, corrigido com juros e correção monetária, desculpando-se da atitude improcedente. Isso resgatou, em grande parte, a reação que teria pela lei do Karma. Logicamente, algum malefício causou a vítima, a qual talvez precisasse mais do dinheiro na ocasião do roubo. Como um prejuízo foi causado, isso, automaticamente, representa débito Kármico, apesar da devolução já feita. Entretanto, atenuou muito o mal feito e poderá até anular o Karma programado, desde que tenha uma boa conduta. Some-se a isso a autocondenação, no tribunal da consciência, desse ladrão de outrora. Acrescente-se ainda a lição advinda para sua alma, pelo respeito ao direito alheio. Outras alternativas, hipóteses e lições, o leitor pode imaginar para o caso mencionado.

Vê-se, portanto, que é muito útil a reflexão sobre as múltiplas facetas do Karma, sobretudo se for aplicado na prática de sua vida diária.

Raciocinando em sentido contrário, caso não devolvesse o dinheiro, mais cedo ou mais tarde, nessa ou noutra encarnação, essa quantia seria subtraída de si, por qualquer mecanismo da natureza, para cumprir a lei Kármica."

(Antonio Geraldo Buck - Você Colhe o que Planta – Ed. Teosófica, Brasília, 2004 - p. 24/25)


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