"De acordo com as antigas tradições, todos os imortais
são jovens. Não conseguimos imaginar um imortal tornando-se eternamente mais
velho. Uma entidade assim dificilmente seria um anjo inspirador. Os anjos, ou
imortais, não envelhecem; eles são não apenas sempre jovens, mas também
alertas, felizes e radiantes de luz.
De acordo com a literatura teosófica, os Adeptos,
seres que transcenderam a servidão do carma, podem viver muitos anos no corpo
físico, se desejarem, sem parecerem mais velhos. Quando Charles Johnston
perguntou a idade de seu mestre, Helena Blavatsky respondeu: ‘Eu não sei. Mas
eu o conheci quando tinha vinte anos, em 1851. Ele estava no auge de sua
masculinidade. Agora sou uma velha, mas ele não envelheceu um dia sequer”
(Biografia de H. P. Blavatsky por Sylvia Cranston, Ed. Teosófica).
O carma afeta todos nós nos níveis físico, emocional e
mental. O corpo que temos e as condições nas quais ele vai mudando, devido às
nossas ações, emoções e pensamentos, são partes da ação de forças cármicas. Nascemos
com traços genéticos e características raciais; isso também é resultado do
carma.
Mas é nossa responsabilidade, pela qualidade da nossa
vida no presente, dotar o corpo de graça ou envelhecê-lo. O corpo muda de
acordo com as nossas condições mentais. A ansiedade produz rugas no rosto; a
ambição o endurece. O desejo e o egoísmo causam estresse, e afetam não apenas a
saúde, mas também a aparência do corpo. Portanto, algumas pessoas tornam-se
graciosas com a idade, enquanto outras ficam sem atrativos mesmo na
meia-idade. (...)"
(Radha Burnier - Jovens para sempre - Revista Sophia, Ano
5, nº18 – Pub. da Ed. Teosófica - p. 24/25)
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