OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


segunda-feira, 3 de março de 2014

O QUE É A VERDADE? (PARTE FINAL)

"(...) Uma mulher em nosso grupo disse que o cristianismo era a Verdade; outros achavam que o budismo era a Verdade e um dos nossos amigos hindus acreditava que o Gita continha toda a Verdade. Se um homem diz que o catolicismo é a Verdade, imediatamente é desafiado por um batista ou qualquer outro.

Vamos supor que uma porção de pessoas, alegando ser cientistas cristãos, unitários, cientistas divinos, cientistas religiosos, católicos, protestantes, budistas etc., afirmem que possuem a Verdade. Seria parecido com a fábula dos cegos descrevendo um elefante. Só existe uma única Verdade, uma Lei, uma Vida, um Poder, uma Substância, um Deus - o Pai de Todos, o Princípio Vital - do qual provém todas as coisas. Por isso é que Jesus ficou em silêncio quando lhe fizeram a pergunta. A verdade é a Presença Silenciosa, o EU SOU ou Deus em todos nós. A Bíblia diz: ... eu sou o caminho, a verdade e a vida... (João 14:6). EU SOU significa Existência, Vida, Consciência, Deus, o Espírito Infinito dentro de você, sem rosto, forma e figura.

Se você alega que o budismo é a Verdade, pode ter um argumento. Mas sempre que aplica um rótulo, não tem a Verdade. O velho ditado que se perdeu na névoa dos tempos é bastante apropriado: 'Quando se lhe dá um nome, não se pode encontrá-lo; quando se o encontra, não se pode dar-lhe um nome.' É o Desconhecido dentro de você, sem rosto, forma ou figura, sem tempo, sem formato definido, sem idade. Como se pode aplicar-lhe um rótulo?

Como podemos, por exemplo, rotular paz, amor, harmonia, alegria, boa vontade, inspiração, orientação, beleza, riso, honestidade, integridade ou justiça? Não se pode certamente considerar tais qualidades e atributos como católicos, protestantes, judeus ou hinduístas. Assim como não se pode também rotular os princípios da química, física, astronomia, matemática etc. Todos são cósmicos e universais, estão disponíveis a todos os homens. Deus não faz acepção de pessoas.

... Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas (Atos, 10:34)."

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 59/60)


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