domingo, 23 de março de 2014

DESTINO E LIVRE-ARBÍTRIO

"Nem tudo é fatalidade e nem tudo pode ser totalmente alterado. No estágio em que a maioria da humanidade se encontra, não há um destino cego, nem uma liberdade total. Predomina uma liberdade condicionada às nossas potencialidades, com variantes sintonizadas com o processo evolutivo no qual cada um está. O exemplo abaixo, embora simples, pode elucidar melhor.

Suponha uma pessoa iniciar uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro. Essa viagem deve ser feita a qualquer custo e com os recursos disponíveis. Ora, conforme a condição econômica, seus desejos, sua pressa, seus temores, sua visão da importância desse deslocamento, seus objetivos, e assim por diante, essa trajetória pode ser realizada a pé, de bicicleta, de moto, de carro popular, trem, ônibus, avião, etc. O viajante pode parar no caminho, desviar para outra cidade, adiar ou acelerar sua chegada. Muitas opções dependem da pessoa.

O karma em questão é uma programação geral, susceptível de mudanças, em consonância com o livre-arbítrio do viajante, associadas às suas potencialidades e perspectivas.

A natureza fornece-nos os recursos indispensáveis para nossa evolução. O modo como utilizamos esses recursos é escolha nossa... Aí entra a liberdade. (...)"

(Antonio Geraldo Buck - Você Colhe o que Planta – Ed. Teosófica, Brasília, 2004 - p. 19)


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