"Nem tudo é fatalidade e nem tudo pode ser totalmente
alterado. No estágio em que a maioria da humanidade se encontra, não há um
destino cego, nem uma liberdade total. Predomina uma liberdade condicionada às
nossas potencialidades, com variantes sintonizadas com o processo evolutivo no
qual cada um está. O exemplo abaixo, embora simples, pode elucidar melhor.
Suponha uma pessoa iniciar uma viagem de São Paulo ao
Rio de Janeiro. Essa viagem deve ser feita a qualquer custo e com os recursos
disponíveis. Ora, conforme a condição econômica, seus desejos, sua pressa, seus
temores, sua visão da importância desse deslocamento, seus objetivos, e assim
por diante, essa trajetória pode ser realizada a pé, de bicicleta, de moto, de
carro popular, trem, ônibus, avião, etc. O viajante pode parar no caminho,
desviar para outra cidade, adiar ou acelerar sua chegada. Muitas opções
dependem da pessoa.
O karma em
questão é uma programação geral, susceptível de mudanças, em consonância com o
livre-arbítrio do viajante, associadas às suas potencialidades e perspectivas.
A natureza fornece-nos os recursos indispensáveis para
nossa evolução. O modo como utilizamos esses recursos é escolha nossa... Aí
entra a liberdade. (...)"
(Antonio Geraldo
Buck - Você Colhe o que Planta – Ed. Teosófica, Brasília, 2004 - p. 19)
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