"Qual a importância da meditação na vida diária? Qual
a importância de levarmos esses benefícios para outras pessoas, no atormentado
e acelerado mundo de hoje? Qual é o benefício último da meditação?
Em A Chave para
a Teosofia (Ed. Teosófica) Helena Blavatsky compara a meditação a uma
‘oração silenciosa e inarticulada’. Mas ela diz que, diferentemente da oração
comum – para pedir alguma coisa -, a meditação se parece mais com a perspectiva
de Platão: convidar Deus, o supremo bem universal, ‘do qual somos parte na
Terra’, a se manifestar. Para Blavatsky, é por meio da meditação que o espírito
supremo se manifesta. Certamente este é o benefício último, e se é a isso que
aspiramos, então a meditação é um pré-requisito. (...)
Qual é o papel da meditação no caótico mundo moderno?
Você já notou como a frustração do século XXI está chegando até nós? Estamos
mais estressados que nunca. Trabalhamos durante muitas horas, deixando pouco
tempo para nós mesmos e nossas famílias. Juntamente com essa pressão existe o
crescente fardo do débito, colocando-nos sob tensão crônica: a pressão dos
grupos, as normas sociais que devemos enfrentar; a raiva no trânsito; a raiva
no supermercado, a raiva ao telefone...
Não é de se admirar que tenhamos chegado ao limite. O
estresse e o medo estão causando mal-estar, que inevitavelmente irá levar a
doenças. Já existe uma crescente epidemia mundial de ansiedade, depressão e
desordens mentais relacionadas a isso. As autoridades médicas estimam que essas
doenças mentais irão tornar-se a principal questão de saúde do século XXI,
ultrapassando todas as outras. (...)"
(Alek Kwitko - Meditação e Ciência - Revista Sophia, Ano
7, nº 27 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 06)
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