"(...) 2. Conheçam seus filhos – Façam o máximo
que puderem para se envolverem na vida de seus filhos. Reservem algum tempo da
semana para fazer algo especial com eles. Fiquem atentos o bastante para serem
capazes de saber se um filho está tendo problemas. Prestem atenção, confiem nos
seus instintos e, acima de tudo, ouçam seus filhos e dialoguem com eles. Ajudem
a resolver suas dificuldades. Isto não só estimulará a intimidade como
reforçará a confiança.
3.
Sejam os melhores amigos de seus filhos – O pai e a mãe
devem conhecer seus filhos bem o bastante para serem seus melhores amigos.
Estejam disponíveis para eles. Usem uma linguagem e conceitos que eles
entendam, mantendo-se sempre conscientes da sua posição de pais. Ajudem seus
filhos a refletir para fazerem escolhas saudáveis.
4.
Ensinem o respeito próprio e a responsabilidade – Isto
acompanha de perto a autoestima e a conquista da própria identidade. As
crianças precisam aprender a ser responsáveis, e a melhor maneira de ensinar é
através do próprio exemplo. Assumam a responsabilidade por suas ações em vez de
culpar os outros quando as coisas dão errado. Crianças precisam ser suavemente
formadas nas maneiras apropriadas e saudáveis de tratar a si mesmas e os
outros. Ajudem seus filhos a tomar decisões, refletindo com eles sobre
alternativas e resultados. Para ensinar seus filhos a serem responsáveis,
primeiro deem a eles pequenas tarefas. Quando concluídas, elogiem seu esforço e
seus sucessos, e examinem os fracassos de maneira positiva, para que possam
aprender com eles, aceitando suas próprias limitações e as dos outros.
5.
Tenham a mente aberta e estejam conscientes da espiritualidade – A
vida espiritual das crianças costuma ser deixada de lado ou negada. Eduquem as
crianças na noção de que são seres espirituais, ajudando-as a tomar consciência
dessa dimensão. Caso elas relatem ‘visões’, ou sonhos, ou visitas de amigos ‘invisíveis’,
por favor, não digam ‘É só um sonho’, ignorando o acontecido. Peçam-lhes que
descrevam seus sonhos, mesmo que não os compreendam. As crianças são
extremamente sensitivas e clarividentes. Acima de tudo, nunca invalidem ou
desencorajem esse tipo de comportamento. (...)"
(James Van Praagh – Em busca da Espiritualidade – Ed. Sextante, Rio
de Janeiro, 2008 – p.86/87)
Nenhum comentário:
Postar um comentário