"(...) O passado ainda
está conosco
Em
nossos estudos aprendemos como a nova personalidade é construída em torno do
novo corpo e do novo cérebro. Evidentemente o cérebro desempenha a dupla função
de lembrar e esquecer. Sem nossa habilidade para esquecer a vida seria muito difícil
– talvez até mesmo impossível. O cérebro age como um filtro que deixa passar
apenas aquilo que, num dado momento, é essencial para a vida. Quando éramos
criança aprendemos a caminhar, a falar, a escrever e a andar de bicicleta, mas
a memória detalhada de como aprendemos estas habilidades não mais está conosco.
Ainda temos as habilidades, mas o que foi certa vez conscientemente adquirido é
agora uma função automática. Da mesma maneira aquilo que foi apreendido em
vidas passadas está embutido no nosso presente sob a forma de habilidades e
tendências, e não como memória consciente.
O
escritor teosófico C. Jinarajadasa diz que com nossas mentes podemos lembrar
apenas uma pequena parte do passado. Mas por outro lado, o modo como sentimos e
agimos é a resultante de todas as forças do passado convergindo sobre nossa
individualidade.
As
nossas únicas memórias do período em que estamos dormindo são sonhos que
frequentemente são confusos e sem significado. Apesar disto, os investigadores
teosóficos asseguram-nos que durante o sono um campo muito mais amplo de
consciência está aberto a nós. Mas, como
no processo da reencarnação, essas experiências não podem ser facilmente
lembradas pela consciência do cérebro desperto. (...)"
(Jack
Patterson - Por que não nos lembramos de vidas Passadas? - TheoSophia, Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil, Ano 97, Julho/Agosto/Setembro de 2008 - p. 43)
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