"(...) Sabemos que realmente existem campos de energia invisíveis.
Esses campos, como o eletromagnético ou o morfogenético, conhecido como
investigador moderno, não são tangíveis. Mas os efeitos dessas forças em área
intangíveis são perceptíveis. Apesar de tudo, existe uma cegueira peculiar,
obstinada, que não permite que as pessoas considerem esses campos como dignos
de estudo. Quanto sabemos a respeito das leis que governam a gênese das formas,
sua evolução ou mutação?
No curso da evolução aconteceram desenvolvimentos
inexplicáveis. O famoso biólogo Alister Hardy, no seu livro The Livin Stream, refere-se às
complicadas e belas marcas nas penas das asas do pavão. Ele diz que as teorias
existentes a respeito da seleção natural não explicam como o padrão das penas
do pavão surgiu. Essas coisas continuam a ser inexplicáveis por causa do atual
condicionamento da mente humana. Ela resiste à possibilidade de haver forças,
leis e propósitos nos níveis mais sutis que influenciam ou dirigem o que
acontece nos níveis físico e mental.
Todos os homens inteligentes devem fazer uma séria consideração
quanto à questão da felicidade e do sofrimento. Obviamente, uma grande riqueza,
com excesso de prazeres e de luxos não produz felicidade. Existe uma enorme
miséria, física e psicológica, em todo o mundo. Devemos perguntar: será por
sermos tão ignorantes das leis não-físicas do universo que estamos
continuamente violando-as e ferindo a nós mesmos? Podemos ser como a pessoa que
se recusa a aceitar a força de gravidade e, do terraço, salta nos espaço,
apenas para quebrar os ossos. (...)"
(Radha Burnier - A lei da harmonia universal - Revista Sophia, Ano 7, nº 28 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 10)
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