"Carma não é punição, mas, acima de tudo, uma oportunidade para aprender. Este planeta é uma enorme escola e nossa tarefa é aprender e crescer. O carma é um conceito universal, que existe em todas as grandes religiões. Você colhe o que planta. Todo pensamento e toda ação têm inevitáveis consequências. Somos responsáveis por nossas ações.
A maneira mais segura de reencarnar numa raça ou religião em particular é manifestar preconceito contra aquele grupo. O ódio é um trem expresso, carregando você para aquele grupo. (...)
É importante lembrar que o carma se refere à aprendizagem nunca à punição. Nossos pais e as outras pessoas com quem interagimos possuem livre-arbítrio. Elas tanto podem nos amar e ajudar quanto nos odiar e prejudicar. A escolha que elas fazem não é nosso carma, mas uma manifestação de seu livre-arbítrio. Elas também estão aprendendo.
Às vezes uma alma escolhe uma vida especialmente difícil para acelerar seu crescimento espiritual, ou como um ato de amor, para ajudar, orientar e apoiar outras pessoas que estejam também enfrentando problemas graves em sua vida. Uma vida dura e difícil não é um castigo, mas uma oportunidade de desenvolvimento.
Trocamos de raça, de religião, de sexo, de condições econômicas, porque precisamos receber lições de todas as situações. Experimentamos tudo. O carma é a justiça suprema. Nada escapa nem é tratado superficialmente em nosso aprendizado.
A graça divina pode suplantar o carma. A graça divina é a intervenção sagrada, uma mão amorosa descendo do céu em nosso auxílio, para diminuir nossas dificuldades e sofrimentos. Uma vez que tenhamos aprendido a lição, não há mais necessidade de sofrimento, mesmo que o débito cármico não tenha sido integralmente pago. Estamos aqui para aprender, e não para sofrer."
(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p. 52/53)
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