OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

SOMOS DEUSES (1ª PARTE)

"É linguagem de um psicólogo ilustre. É bem igual à linguagem de um yogue.
'Cada alma é essencialmente divina.
O fim a alcançar é manifestar este íntimo divino, para controlar a natureza externa e interna.
Faça isso ou pelo trabalho ou pela adoração ou pelo controle psíquico ou filosófico ou por um ou mais ou todos esses caminhos, e se liberte.
Esse é papel da religião. Doutrinas ou dogmas, ou rituais, ou livros, ou templos, ou imagens, são somente detalhes secundários' (Vivekananda, Works).
Desde os anos de nossa infância aprendemos que somos todos 'filhos do pecado', que, 'degradados', somos frágeis, imperfeitos e indignos de olharmos para Deus. Supondo e pretendendo, com isto, em nós cultivar a virtude da humildade, piedosos instrutores religiosos nos encheram dessa funesta autodepreciação e, para mais acentuá-la, ensinaram-nos também ser Deus algo infinitamente diferente, distanciado e absolutamente fora de nosso alcance.

Colocar Deus tão alto, lá no inacessível e, simultaneamente, nós mesmos no mais tenebroso pélago da inferioridade, tem-nos feito tanto mal!... Por isso, Deus tem sido temido, mas não amado. Está tão longe, que não temos a audácia de pensar esteja ao alcance de nossa busca. E, não obstante enunciemos sua onipresença, vivemos na convicção do contrário. E, assim, nos sentimos desamparados. O desalento resultante da inacessibilidade à Bem-aventurança Suprema faz-nos ou ficar parados onde estamos ou mesmo regredir e tornar-nos ainda mais frágeis e pecadores. O que imaginamos ser, somos. 

Afirmar imperfeições e concentrar a consciência sobre inferioridades só têm conseguido conduzir ao padecimento, à falência. Ninguém desconhece o poder da autossugestão, seja para curar, melhorar, elevar, ou ao contrário, seja para enfermar, inferiorizar e piorar. Tudo depende de seu conteúdo ser positivo ou negativo. 

O ocidental, mercê de tão bem-intencionado, mas funesto, ensino religioso generalizado, tem enraizado no subconsciente a autossugestão eficaz que diz ser ele mísero padecente e pecador. Essa sugestão tem dado mais frutos: sofrimento, doença, vícios, ansiedades, complexo de inferioridade e até amoralismo patológico. (...)"

(Hermógenes - Yoga para Nervosos - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 161/162)


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