"A força do
amor e da piedade humana nunca é desperdiçada, mas sim cuidadosamente
preservada. O menor pensamento de solidariedade para com um indivíduo diminui o
sofrimento do todo. Devemos inundar toda nossa natureza, portanto, com a mais
profunda solidariedade e, através deste ato, diminuir o pesado karma de doença
que paira sobre o mundo. Pense no amor e assim diminua o ódio; pense na alegria
e diminua a tristeza; pense na saúde e diminua a doença; pois estes pensamentos
pertencem à luz solar da manifestação e aumentam o seu poder de modo que os
homens tornam-se menos propensos a desgarrar-se na escuridão de onde brota a
doença.
Se fôssemos fortes o suficiente em
compaixão, em solidariedade, em amor, poderíamos apenas com isso curar, pois
estes são poderes enormes. À medida que podemos expressá-los, assumimos
verdadeiramente a função de curar nossos semelhantes. Cada esforço altruísta
par aliviar o sofrimento, encontre ou não o sucesso físico imediato,
definitivamente diminui o karma de doença da humanidade.
Ao homem foi dado o livre arbítrio
para que possa tornar-se um deus, onipotente, onisciente e onipresente. No
início ele o usa para a maldade e sofre. Com o sofrimento aprende a usá-lo
apenas para ‘o reto comportamento, no qual mora a virtude.’ No final sua
vontade ainda é livre, mas se volta naturalmente e sempre para o bem. Tal é o
propósito do sofrimento: esta é também a meta da vida humana, que o neófito
espiritual aspira alcançar no menor tempo possível, a fim de mais efetivamente
curar e auxiliar o mundo."
(Geoffrey
Hodson - Saúde e Espiritualidade, Uma Visão oculta da Saúde e da Doença - Ed. Teosófica, Brasília - p. 22/23)
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