"No cumprimento de nossos
deveres, nunca devemos nos queixar. Devemos arder de entusiasmo a todo
instante, não importa quais tarefas nos caibam. Quando nos lastimamos, quando
somos negativos, cortamos a força que vem de Deus e o nosso contato com Ele. Ao
fazermos o melhor possível, devemos nos manter sempre positivos e alegres e ter
a sensação de entrega a Deus. (...) Temos de vigiar nossos motivos para que não
tentemos nos enganar quando nos esquivamos de um dever. Mesmo que possamos
oferecer a mais lógica das razões ao dizer “não”, sabemos quando realmente
estamos afirmando isso, porque não queremos fazer essa tarefa específica;
sabemos quando estamos dizendo “não” porque secretamente temos uma atitude
negativa.
Devemos trabalhar com entusiasmo
e criatividade para cumprir os deveres e servir a Deus, sem no entanto sermos
afetados pelo orgulho da realização. Certamente ficamos felizes quando
cumprimos bem alguma tarefa. Todos querem sentir alguma satisfação pelo que
fizeram. Não há nada de errado nosso. Precisamos, porém, evitar o pensamento
egoísta: “Fui eu que fiz”. É aí que
entra o orgulho. Quando alguém pronunciar palavras de elogio a nosso respeito,
devemos prontamente agradecer no íntimo a Deus: “Senhor, sei que Tu és o Autor.
Eu, de mim, nada sei. Eu mesmo não consigo fazer nada. Se consigo realizar
alguma coisa válida nesta vida, é apenas graças à inteligência e à fé com que
Tu me contemplaste.” Essa prática atribui a Deus o crédito, a Quem este
pertence. Não podemos, então, sentir orgulho egoísta."
(Sri Daya Mata – Só o Amor – Self-Realization Fellowship - p. 128/129)
Nenhum comentário:
Postar um comentário