"A memória é uma força maravilhosa. Toda memória humana provém da extraordinária memória de Deus. Por exemplo, você não consegue descrever todos os filmes que já viu desde que nasceu; entretanto, se eu lhe mostrasse um daqueles filmes outra vez, você imediatamente lembraria. A memória divina encontra-se latente dentro de você, sempre reconhecendo experiências passadas. Assim que revê a cena inicial, a história inteira volta à sua consciência. (...)
Como se pode reconhecer um filme - em todos os detalhes - visto há muitos anos? É que todos os acontecimento são gravados no cérebro. Assim que você coloca a agulha da atenção no disco de determinada experiência, a memória começa a reproduzir o que foi vivido. Se pergunto onde estava sentado, quando nos reunimos aqui na quinta-feira passada, você se recorda e começa a lembrar-se de outros detalhes também. Se pergunto: "Que foi que eu disse?" - minhas palavras começam a voltar a sua memória.
O poder interno da memória vem de Deus e é perfeito. Nunca esquece. A memória do homem comum não consegue reter a consciência de todas as experiências de uma só vez, mas a memória divina, subjacente, retém tudo, simultânea e permanentemente. Portanto, memória fraca ou forte é uma questão de convicção. Você se convenceu de que tem memória fraca e, por isso, sua memória é fraca. Todavia, não é fácil saltar dessa crença para a oposta. Muito esforço será preciso até que se convença que sua memória é, de fato, uma manifestação da memória de Deus, que tudo recorda.
A memória humana mais excepcional não passa de um empréstimo da consciência ilimitada de Deus, onde estão registradas todas as aventura de todos os seres humanos e de outras formas de vida."
(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p. 62/6)
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