“Não sei como o mundo vive sem essa comunhão com Deus. Pode acontecer,
com razão, que o mundo seja abatido de tal forma que se veja forçado a pensar
em Deus. Entretanto, até isso será bom porque, em última análise, não faz
diferença como somos submetidos à presença do Senhor, contanto que estejamos
diante Dele.
Portanto, nunca lamente o que acontece com você. Nunca se sinta
derrotado por qualquer circunstância de sua vida. Sempre faça um esforço para
pensar: “Senhor, tenho fé em que nenhuma provação ou experiência chega sem Tua
permissão. Com Tua bênção, sei que tenho a força dentro de mim para suportar
qualquer coisa que suceda.” Mesmo que sua tarefa pareça sobre-humana, lembre-se
de que o Divino está simplesmente esticando a fita elástica de sua consciência,
expandindo sua capacidade potencialmente infinita.
Com essa atitude de fé e renúncia, aprendemos a enfrentar este mundo com
um só pensamento encorajador: “Tu, Senhor: Tu, Tu, Tu”. O devoto sente-se parte
de Deus de tal modo que relaciona toda experiência com Deus. Esteja ele
envolvido em assuntos mundanos, ocupado no escritório, expressando amor pela
esposa, esposo ou filhos, percebe que tudo é Deus – vem de Deus e vai para
Deus.
Quando a pessoa tem essa sagrada atitude com a qual se esforça para ver
Deus em seu relacionamento com o marido, a mulher, os filhos, os irmãos e as
irmãs, e sabe que é possível ver uma outra faceta da natureza divina em cada
relacionamento, ela começa a ver que vive, move-se e existe no único Amado
Divino.
Tal é o propósito da vida, o objetivo de todo o ser humano. Ao nos
apegarmos à consciência de Deus à medida que passamos por todas as experiências
que a vida nos traz, uma vez mais vemos a nós e a cada um ao nosso redor como
partes do Todo Infinito. Então a liberdade é nossa.”
(Sri Daya Mata – Só
o Amor – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 22/23)
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