“Quando vejo
longe um horizonte bonito, cheio de paz e distâncias, tenho ímpetos de correr
para lá. Sinto o desejo de tocar o céu com a mão.
Como sei que,
quando lá chegar, um novo horizonte, adiante, fascinante, vai-me atrair, e,
assim, jamais eu pararia de perseguir fugidios horizontes sedutores, decido
ficar onde estou e contentar-me. Aí
dou-me conta de que onde estou está um horizonte, com o céu ao meu alcance.
Para chegar ao
céu não é preciso andar doidamente, insatisfeito, perseguindo horizontes a
fugir.
Contente onde
estou e com o que sou, consigo ver que sou horizonte, e então a Paz me
consome.”
(Hermógenes – Mergulho na Paz – p. 42)
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