“Disse a flor:
- Como são tolos os homens!
A mim fazem versos e cantam
louvores. Mas, sem teu mergulho no fundo escuro do humo, existiria eu, para
recolher orvalho, para inspirar amantes, enfeitar a meditação dos místicos e
oferecer nutrição às abelhas?!
Desculpa, irmã raiz.
Mas não sou culpada.
É a cegueira dos homens que me
faz usurpar teus méritos.”
(Hermógenes – Mergulho na paz –
p. 134)
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